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Extremo Sul da Bahia: produtores rurais são atacados durante tentativa de vistoria

Conflito agrário em Cumuruxatiba expõe insegurança e omissão do Estado, segundo relatos de produtores e entidades do setor
Na última sexta-feira, 8 de agosto, um novo episódio de violência rural marcou o distrito de Cumuruxatiba, no município de Prado (BA). Produtores rurais que tentavam vistoriar a Fazenda Imbassuaba, ocupada desde o domingo anterior, foram cercados por um grupo armado que se autodeclara indígena. A ação reacende o alerta sobre a escalada de conflitos fundiários no Extremo Sul da Bahia.
Segundo os produtores, ao chegarem à entrada da propriedade para verificar possíveis arrombamentos ou furtos, foram recebidos com disparos de arma de fogo. Imagens registradas por drone identificaram Ricardo Oliveira Azevedo, ex-secretário da Prefeitura de Prado, como autor de um dos tiros. O material foi encaminhado à Polícia Federal para investigação.
Presença da Força Nacional não impediu novas agressões
Momentos após o início da tensão, uma equipe da Força Nacional chegou ao local. De acordo com os relatos, os invasores esconderam as armas de fogo e passaram a investir contra os produtores com armas brancas, mesmo diante da presença policial. Um dos produtores foi agredido com um pedaço de madeira, e todos os presentes sofreram ameaças de morte constantes.
A sede da fazenda não pôde ser vistoriada. A Força Nacional escoltou o proprietário até fora da área — atitude que não foi adotada no dia da ocupação armada, quando os invasores tomaram o local à força.
“O Estado está ausente”, afirma proprietário
O proprietário da fazenda, que preferiu não se identificar, relatou o clima de insegurança e a sensação de abandono por parte do poder público:
“Hoje eu não tenho segurança nem para transitar em Cumuruxatiba. Eles estão me ameaçando de morte e vigiando meu carro. Estou extremamente acuado, sem saber o que fazer. O Estado está conivente, porque a reação da Força Nacional foi me tratar como bandido, enquanto no dia da invasão armada não tomaram nenhuma providência”.
Histórico de invasões e prejuízos milionários
Segundo Mateus Bonfim, presidente da Agronex (Associação do Agronegócio do Extremo Sul da Bahia), o episódio repete um padrão de invasões violentas registradas na região desde 2022. Os casos envolvem roubo de café, gado, maquinário e expulsão de famílias sob ameaça armada.
“A luta não é contra os indígenas, mas contra criminosos que se aproveitam de uma causa legítima. O prejuízo já ultrapassa R$ 500 milhões na região”, alerta Bonfim.
A entidade também denuncia o uso de armamento pesado, apoio logístico com veículos oficiais, e a omissão das autoridades estaduais e federais diante do agravamento do conflito agrário.
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